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A loucura assusta. Assusta a quem prefere se adaptar a mesmice, aos pobres de espírito que se julgam normais. Àqueles cujo aprendizado de vida é manter-se sólido, lúcido, intacto. Àqueles que o que lhes faltam é prazer, euforia, emoção. Aos que se localizam na pirâmide, nas extremidades do limite. Que no fundo querem se libertar com anseio de correr sem destino e gritar para o infinito. No entanto, é só desejo. Porque o que lhes falta é coragem.
Escrevi isso voltando de Resende, num domingo, quando uma mulher que aparentava uns 40 e tantos, deficiente mental, entrou no ônibus segurando sua boneca de plástico com uma senhora que aparentava ser sua mãe. Ela chegava perto e olhava nos olhos e berrava com pessoas que nunca havia visto na vida. As outras pessoas olhavam para trás assustadas, mas o que seus olhares transmitiam, na verdade, era a indignação de tal comportamento, posto que, para a maioria, é um comportamento anormal. Quem sabe, realmente, se o seu grito não era uma forma de dizer: "libertem-se desta nostalgia!".
Escrevi isso voltando de Resende, num domingo, quando uma mulher que aparentava uns 40 e tantos, deficiente mental, entrou no ônibus segurando sua boneca de plástico com uma senhora que aparentava ser sua mãe. Ela chegava perto e olhava nos olhos e berrava com pessoas que nunca havia visto na vida. As outras pessoas olhavam para trás assustadas, mas o que seus olhares transmitiam, na verdade, era a indignação de tal comportamento, posto que, para a maioria, é um comportamento anormal. Quem sabe, realmente, se o seu grito não era uma forma de dizer: "libertem-se desta nostalgia!".
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